segunda-feira, 1 de setembro de 2014

AntiNovaordeanismo

O Cristianismo é o "ismo" principal (eu até proponho a "Ideologia"(ideário) anarco-critão Anarquismo Cristão">), porém não podemos aceitar que o Sistema Religioso o torne em algo ecumênico. 
Sobre "Ecletismo" eu estava pensando, não é necessário gostarmos de tudo, para, no fim, acabarmos gostando de nada. O Sincretismo é um câncer proporcionado pelos gnósticos e está a nos levar a "Nova Era" (NOM), eles pretendem nos unir a forçar pra nos destruir, se fossemos ecléticos teríamos a tendência ao sincretismo novaerino ou ao Ateísmo ecumênico (Que tb resulta na NOM). 
Então a questão não é ser eclético, mas sim ter respeito e tolerância, isso basta (É o que Cristo dizia, "não vim para os salvos e sim para o perdidos", ou algo do gênero), o "pluralismo religioso" não deve ser subjetivo (não precisamos sermos pluralistas), deve ser objetivo, nós, cada um, com sua religiosidade (ou irreligiosidade), porém livres dos Sistemas religiosos que levarão a NOM. Então se o lema da NOM é que União é Destruição, o nosso deve ser algo como "Dividir pra conquistar". Existe dentro do Anticonspiracionismo (correntes teóricas da conspiração) linhas Religiosas(espiritualistas), Céticas(materialistas), Míticas(ficcionistas) e Raelianas(ufologistas) que segundo o relativismo multi-universalista estão todas certas, mas segundo o falsificacionismo neo-pirrônico estão todas erradas. 
Então não vamos adotar nenhum dos extremos (Nem dogmatismo extremo, nem ceticismo extremo), mas sim algo parcial, como o Perspectivismo que diz que não existe correntes de pensamentos certas ou erradas, mas sim parciais, que se aproximam da verdade, todos os humanos tem uma visão parcial da realidade única que existe. Segundo o platonismo a dialética traria a união dessas visões parciais, trazendo o todo da verdade, porém isso não é verdade, pois a NOM irá nos unir com o mesmo objetivo, e percebemos que não irá dar certo, pois a visão humana é sempre humana e sempre será parcial. Segundo o Perpectivismo nietzschiano não há realidade, mas apenas perspectivas, o que abriria espaço para o solipsismo gnóstico, que diz que somos deuses...Não acredito que a soberba nos ajudará a destruir a NOM. 
Podemos ver que o Gnosticismo é a base de todo o movimento conspiratório, desde os pitagóricos, neo-gnósticos, logósofos, aos maçons-illuminatis malditos! Então não podemos acreditar que a Realidade é inexistente (niilismo) e que só existem perspectivas, e nem que todas a perspectivas nos ajudarão a ver a verdade em seu todo (dialética platônica). O Perpectivismo ignóstico seria o mais apropriado, pois as perspectivas humanas jamais poderão entender a VERDADE PLENA, porém um dia a VERDADE será revelada e todos teremos o conhecimento dela (Cognosticismo) se assim for possível.
[Imagem: Conhecimento-Diagrama.png]

AS PERSPECTIVAS SÃO PARCIAIS, SE ALCANÇAREMOS A VERDADE OU NÃO, NÃO SABEMOS, MAS CADA PERSPECTIVA TEM O SEU VALOR FILOSÓFICO. ENTÃO TODAS SÃO ÚTEIS PRA PODERMOS DERRUBAR A NOM, AFINAL, DEVEMOS "DIVIDIR PRA CONQUISTAR".

Então a "Ideologia" Antinovaordeana deve se basear em tudo aquilo que é útil, desde que traga o EQUILÍBRIO, que deve ser a base do Antinovaordeanismo. Afinal, a NOM é isso, o Desequilíbrio, o Mal, a Destruição, que aliás, emana de nossos corações... O SISTEMA, o Mal e toda a Conspiração, tem origem em nós mesmos, a NOM é a causa de todos os nossos maus, é a consequência de nossas iniquidades, imperfeições, pseudismos...Enfim, é o CAOS total, implícito dentro de nós mesmos. Vejam:Conspiracionismo_As Filosofias dos Conspiradores
Ou seja, A REVOLUÇÃO ESPIRITUAL-INTELECTUAL ou simplesmente Revolução Radical, como descrita por jiddu krishnamurti, é a Revolução necessária para mudarmos a sociedade à nossa volta. É através dessa Revolução Psico-Social (através do auto-conhecimento) que alcançaremos a Verdadeira e Real Revolução. Aqui no Ocidente essa filosofia é o Cristianismo, e a sua antítese é o Satanismo, que só existe pra destruir esse busca pelo equilíbrio. O Ateísmo cristão é um bom exemplo disso, não é necessariamente preciso ser teístas pra buscar esse equilíbrio, basta buscarmos a VERDADE através do autoconhecimento independente de qualquer coisa e independente de qualquer SISTEMA religioso e/ou científico, não precisamo desses eruditas pra ter acesso ao Conhecimento empírico, filosófico, teológico e científico. O Conhecimento teológico(espiritual)-científico(técnico-social) não depende do Pedantismo social dos burocratas e eruditas elitistas! Somos livres o suficiente pra buscarmos a VERDADE independentemente do SISTEMA. Podemos sermos autônomos, independentes, livres, autarquistas(Autarquia=Auto-governo)... Não podemos confiar naquilo que o SISTEMA impõe, seja relativismo quântico ou sincretismo religioso, estas são filosofias impostas pra nos condicionar a aceitar a "Nova Era". Por isso, devemos sermos céticos a medida do possível, mas sem perdermos nossas bases filosófico-'ideológicas'. Por isso é necessário o Autoconhecimento pra separarmos aquilo que é real e verdadeiro, daquilo que é artificial e falso.
[Imagem: o-que-e-autoconhecimento-coaching-e-auto...imento.jpg]


Sobre as "Ideologias" políticas, podemos perceber que através da história, várias delas foram corrompidos pelo SISTEMA, assim como toda a religiosidade é corrompida pelo mesmo. Vejam:História da Conspiração Parte I_Métodos conspiracionistas Contemporâneo, Origens dá Babilônia ao Liberalismo e História da Conspiração Parte II_Origens mitólogicas e filosóficas
O Liberalismo era pra ser um ideário político-filosófico semelhante ao Libertarianismo atualmente (Não o libertarianismo novaerino-crowleyano), mas os considerados "liberais radicais" foram completamente desconsiderados e o Liberalismo foi completamente corrompido e substituído pelo Republicanismo (Revolução Americana1776, influência maçônico-Illumianti; Revolução Francesa1789, ''conspiração do iguais'', pseudos-liberais). Literalmente foi uma ideologia, afinal ocultaram o seu real significado, sendo apenas uma antítese ao protecionismo. A Conspiração sempre faz jogo duplo quando há uma "Revolução", isso é perceptível pela grande influência da Maçonaria nos movimentos "liberais" republicanos do séc.XIX com os ideários de "Fraternidade,Igualdade e Liberdade", igual como podemos ver atualmente os maçons estão demonstrando um grande interesse nas manifestações brasileiras. Os sindicalistas e socialistas utópicos já existiam, o comunismo era uma teoria anarquista assim como o comunalismo e o mutualismo, porém Marx o corrompeu com seu "Socialismo científico", que só fortaleceu a força do "Partido"(Estado) na "Revolução" Bolchevique (conspiração judaico-comunista), que pôs mais tarde nas mãos de ferro do stalinismo (período que George Orwell começa a escrever desiludido com o comunismo), além das loucuras político-ideológicas desse tempo:Totalitarismo, autoritarismo, fascismo, nazismo... Sempre estivemos nas mãos do maldito Capetalismo*, os russos sofreram com o Socialismo, mas o Anarquismo é uma ideologia política que nunca se tornou generalizada como tais. Temos em vista que o Estado não é útil, nem o capital, levando-nos a pensar no Anarco-comunismo, mas muitos temem os "esquerdismos", depois de ver a face das doutrinas marxistas no século passado. Mas o anticapitalismo nunca deixou de existir independente de "esquerda" e "direita", afinal depois da escola Austríaca (Austrarquismo) o anarco-capitalismo, minarquismo e demais doutrinas libertárias de mesma origem deram novas concepções político-ideológicas chamada de Anarquismo pós-esquerdista donde surgirá o Autarquismo filosófico-político de LeFevre. As subculturas da déc.60 originaram movimentos libertários como os dos hippies, anarcopunks, cyberpunks, absurdistas e demais movimentos anti-autoritários que reivindicaram e criaram o pensamento novaerino aquariano. O surgimento do ambientalismo, ecologismos, 'movimentos verdistas', vegetarianismo e novas correntes libertárias e 'subculturas verdes' originaram o Anarquismo Verde, o Anarco-primitivismo, o Veganismo, o Veganarquismo e/ou Freeganismo. O Aquarianismo deu origem ao Anarco-experimentalismo (criado por absurdistas) sendo base para o novo movimento da Nova Era no séc.XXI, eles trarão de volta o pensamento de Aleister Crowley e seu libertário-libertinismo ocultista baseado no Teosofismo e filosofias sincrético-místicas como o Neognosticismo. Eles visão uma "Revolução Científica" o Neoiluminismo, será uma farsa novaerina científica para aceitarmos a farsa alienígena como algo bom.
[Imagem: neoiluminismo2.jpg?w=500&h=125]

[Imagem: et.jpg]

NO FIM DO SÉC.XX O SOCIALISMO CAIU, MAS O NEOLIBERALISMO AUMENTOU O PODER COPORATIVISTA E O "CAPITALISMO INFORMACIONAL" FACILITOU PRA QUE O PESADELO ORWELLIANO SE TORNASSE REAL, A GLOBALIZAÇÃO CRIOU O "SOCIALISMO BURGUÊS", POIS O ESTADISMO CONTINUA MAIOR DO QUE NUNCA, E O ELITISMO PERMANECE COMO SEMPRE E O NEOILUMINISMO FACILITARÁ AS FARSAS ILLUMINATIS.

Entre todas essas ideologias (Que devemos ser contra e usar delas só o útil e necessário) vejo esperança apenas no Autarquismo, com complementos anarcoprimitivista e freganista, tecno-cognósticos (Cognosceres, Conhecimento ou "Gnoses" verdadeira) e politécnicos, excluindo por completo o capitalismo libertário, pseudos-ambientalismo e os libertário-libertinismos novaerinos.
Autarquia (Auto-governo, Auto-controle, Domínio próprio, estão incluídos nos princípios de autoconhecimento) é uma filosofia política criada por LeFevre, um filósofo libertário que não se denominava anarquista, era contra o Estado, e por querer se diferenciar do malfamado anarquismo, criou o Autarquismo (que a principio se assemelhava ao anarcocapitalismo).
Anarquia é o Não-governo, que pode gerar o Caos se não há o governo nem de si mesmo, Nada governa, então nada há, além do caos, como pregado pelos Anaco-discordianos. Bakunin estava errado ao dizer que pra haver "Anarquia"(Não-Estado) precisasse de uma "Elite Iluminada" para nos ensinar a ser politécnicos para podermos sobreviver anarquicamente, se a Revolução Psico-Social acontecer, as pessoas sozinhas podem alcançar esse 'conhecimento anárquico' de sobrevivência. As pessoas podem alcançar o conhecimento necessário para serem autarcas sozinhas. Os princípios de "Faça você mesmo" e "Propaganda pelo ato" desenvolvidas no Anarquismo são adotados dentro do Autarquismo como princípios básico. Autarquia é Auto-governo, então não precisa de outro Governo além de si mesmo, não deve haver outro Estado além do Povo (Afinal República não é Democracia). Um dos maiores exemplos de autarquia era Diógenes, o cínico; embora ele agia como anarquista e é denominado assim atualmente, aquele tempo era usado o termo Auto-governo (Autarquia) pelos cínicos, epicuristas e estoicos para definir esse princípio de êxodo para fora da sociedade(Polis). A Autarquia existe independente da existência ou inexistência do Estado, um exemplo disso é a prática do Freeganismo, sobrevivendo de lixo, reciclagem e escambo, como alternativa anticapitalista e anti-industrialista. Autarquia é o Autogoverno! 0/ Independentemente do estado ser capitalista,socialista,republicano ou monárquico, um Autarquista governa a si mesmo...
Autarquismo é iniciado por uma espécie de anarco-individualismo, através da "Propaganda pelo ato" (ou seja, através do 'bom testemunho' e bom exemplo) a Autarquia se propaga crescentemente como uma alternativa ao Capitalismo, até que o "anaco-individualismo" se torne em uma Autarquia Coletiva (mas onde sempre prevalecerá o conhecimento livre e independente), um "anarco-coletivismo", aonde as pessoas juntas aprendem a viver autarquicamente, autonomamente e independentemente de qualquer Sistema. Aonde deve prevalecer o que meu amigo acima denomina como "Economia baseado em Recursos". Existe tanto lixo, basta termos os conhecimentos necessário pra reaproveita-los, assim como os Freegans, e vivendo assim autarquicamente.
Grupo: Autarco-Anticonspiracionismo Cristão-Messiâncio
[Imagem: 181231_503993999654176_766239991_n.png]

ENFASE NOS TÓPICOS ANTINOVAORDEANOS:"FAÇA VOCÊ MESMO"

Leia mais: http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-ideologias-pol%C3%ADticas-antinovaordeanas-qual-seria-a-mais-adequada?page=2#ixzz3C5ykZ3cO



Anarquismo e suas Vertentes
Anarquismo é uma filosofia política composta por vertentes de pensamento (também chamadas de escolas de pensamento) heterogêneas e diversificadas, unidas pela oposição comum a um governo compulsório. Todas as vertentes de pensamento anarquistas se caracterizam pela "crença que a autoridade e a dominação em todas as suas formas (tanto estadista quanto capitalista) não são apenas perniciosas, mas desnecessárias"; no entanto, cada uma delas difere fundamentalmente em outras proposições que vão do extremo individualismo ao completo coletivismo,1 variando também com relação a seus enfoques e estratégias de emancipação, como por exemplo o anarcofeminismo, voltado para a ação contra a opressão sexual, e o anarquismo verde, que se aprofunda na ecologia social.
antropólogo anarquista David Graeber notou que enquanto as vertentes do Marxismo sempre possuem fundadores (e.g. Leninismo,MaoismoLacanianismo), as vertentes do anarquismo "quase que invariavelmente emergem de algum tipo de princípio organizacional, forma de prática, ou identidade comum, alguns exemplos são o anarcossindicalismo, o individualismo anarquista, o plataformismo e oanarcoqueer.2

Anarquismo filosófico[editar | editar código-fonte]


William Godwin (1756 – 1836), filósofo liberal, utilitarista e individualista considerado o fundador do anarquismo filosófico. Tela de Henry William Pickersgill.
William Godwin, ao fundar o anarquismo filosófico, desenvolveu o que muitos consideram a primeira expressão do pensamento anarquista moderno.3 Segundo Piotr Kropotkin, Godwin foi "o primeiro a formular os conceitos políticos e econômicos do anarquismo, mesmo não adotando tal denominação em sua obra."4 O anarquismo filosófico postula que o Estado não possui legitimidade moral; que não há obrigações individuais ou o dever de obediência ao Estado, e consequentemente o Estado não detém o direito de comandar indivíduos. No entanto, Godwin não advoga a revolução para eliminar o Estado. De acordo com The Blackwell Dictionary of Modern Social Thought, o anarquismo filosófico "é composto principalmente pelo anarquismo individualista."5
Os anarquistas filosóficos podem aceitar a existência do Estado mínimo como um mal necessário, infeliz e temporário, mas acreditam que os cidadãos não possuam a obrigação moral de obedecer ao Estado quando suas leis entram em confronto com a autonomia individual.6Da forma como é concebido por Godwin, o anarquismo filosófico requer que os indivíduos ajam de acordo com seu próprio julgamento e permitam a todos os outros indivíduos a mesma liberdade; de acordo com o pensamento de Max Stirner, o "indivíduo singular" que verdadeiramente "possui a si mesmo" não reconhece deveres para com outros; dentro dos limites de seu poder, ele realiza o que é correto para si.5 Godwin se opõe à ação revolucionária e vê o Estado mínimo como um "mal necessário" no presente7 que se tornaria cada vez mais fraco e irrelevante diante da propagação gradual do conhecimento.3 Godwin defende um individualismo extremo, propondo que toda cooperação no trabalho seja eliminada.8 Godwin sustenta que toda discriminação que não se refira a habilidades é intolerável.
Ao invés de lançar bombas ou pegar em armas para derrubar o Estado, os anarquistas filosóficos "trabalharam por uma mudança gradual para libertar os indivíduos do que acreditavam ser leis opressivas e limitações sociais do Estado moderno e permitir que os indivíduos se tornassem autogovernados e criadores de valores.9 Eles podem se opor à eliminação violenta do Estado devido à preocupação de que uma estrutura mais opressiva e arbitrária ocupe o vácuo de poder; isto é especialmente verdadeiro entre aqueles anarquistas que consideram violência e Estado como sinônimos, ou que acreditam ser contraproducente a reação pública à violência na forma de leis mais severas.

Mutualismo[editar | editar código-fonte]

O Mutualismo começa com os movimentos de trabalhadores ingleses e franceses do sêculo XIX, assumindo seu caráter anarquista com Pierre-Joseph Proudhon na França e outros nos EUA.10 Isto influenciou anarquistas individualistas como Benjamin Tucker e William B. Greene nos Estados Unidos. Josiah Warren propôs ideias similares em 1883,11depois de participar de um experimento owenita frustrado.12 Nos anos de 1840 e 1850, Charles A. Dana,13 e William B. Greene introduziram a obra de Proudhon nos Estados Unidos. Greene adaptou o mutualismo de Proudhon às condições americanas e apresentou o resultado a Benjamin Tucker.14
O anarquismo mutualista trata da reciprocidade, liberdade de associação, contrato voluntário, federação, e da reforma do crédito e do sistema monetário. Muitos mutualistas acreditam que um mercado sem intervenções do governo tenderia a reduzir os preços aos valores de custo, eliminando o lucro e os juros de acordo com a Teoria do valor-trabalho. Empresas seriam obrigadas a competir por trabalhadores da mesma forma que trabalhadores competem por empresas, aumentando a remuneração.15 16 Alguns posicionam o mutualismo entre o anarquismo individualista e o coletivista;17 Em O Que é a Propriedade?, Proudhon desenvolve um conceito de "liberdade" equivalente ao de "anarquia", que é a síntese dialética do comunismo e da propriedade18 Greene, influenciado por Pierre Leroux, concebeu o mutualismo como a síntese de três filosofias  –comunismocapitalismo e socialismo.19 Anarquistas individualistas tardios usaram o termo mutualismo mas deram pouca ênfase a tais sínteses, socialistas libertários como os autores de An Anarchist FAQ defendem ser o mutualismo um subgênero de sua tradição filosófica.

Anarquismo individualista[editar | editar código-fonte]


O anarquismo individualista é composto por diversas tradições20 que afirmam que "a consciência individual e a realização do interesse pessoal não devem ser restringidos por nenhuma coletividade ou autoridade pública."21 O anarquismo individualista possui diversas influências: Thomas Jefferson, o mutualismo de Pierre-Joseph Proudhon, e a teoria dos direitos naturais do liberalismo clássico, entre outras. O anarquismo individualista ganhou especial força nos EUA desde Warren até Murray Rothbard (que chamou sua filosofia deanarcocapitalismo),22 23 Kevin Carson24 e outros, incluindo Charles JohnsonDavid D. FriedmanStephan KinsellaRoderick T. Long,James J. MartinWendy McElroyGary ChartierJoe PeacottSharon Presley, e Crispin Sartwell.
Em meados do século XIX, nos Estados Unidos, Henry David Thoreau previu "a inevitabilidade do autogoverno acompanhada da atrofia do Estado," alegando que o único poder existente ser aquele ao qual os indivíduos cedem,25 mas sem oferecer um programa prático para a mudança social.

Egoísmo[editar | editar código-fonte]

O egoísmo foi divulgado por Max Stirner, um dos primeiros e mais conhecidos expoentes do anarquismo individualista.26 Seu livro O único e sua propriedade publicado em 1844. é um dos textos fundadores desta filosofia. De acordo com as concepções de Stirner, a única limitação aos direitos do indivíduo deve ser seu poder de alcançar o que deseja,27 sem levar em consideração ideias como Deus, o Estado ou valores morais.
Para Stirner, os direitos não passam de abstrações mentais; a sociedade não tem existência própria, mas "os indivíduos são sua realidade". Assim, defende que a propriedade é garantida pelo poder, e não pelo direito moral.28

Tendências contemporâneas[editar | editar código-fonte]

Anarquismo influenciou a formação de diversas filosofias e movimentos de caráter eclético e baseados em sincretismos. Desde seu ressurgimento em meados do século XX, uma série de novos movimentos e escolas têm surgido. O antropólogo anarquista David Graeber identifica uma ruptura entre gerações do Anarquismo, representada, por um lado, "por aqueles que ainda não abandonaram os hábitos sectários do século passado", e por outro pelos ativistas mais jovens, "que são muito mais informados, entre outras coisas, sobre as ideias dos movimentos indígenas, feministasecológicos e da crítica cultural"; para Graeber, estes últimos constituem a vasta maioria dos anarquistas no século XXI.

Bandeira adotada pelos anarcocapitalistas (1960s).

Anarcocapitalismo[editar | editar código-fonte]

Anarcocapitalismo, por vezes designado por libertarismo anarquista, ou anarquismo de propriedade privada ou aindaanarquismo de livre mercado, é uma versão radical do liberalismo clássico e anarquismo individualista.29 30 31 32 33 Tem como postulado que as formas de governo, principalmente as concepções estatais, são prejudiciais e desnecessárias, especialmente instituições estatais relacionadas a funções jurídicas e de segurança.30
Em assuntos econômicos, o anarcocapitalismo defende o livre mercado, ou capitalismo laissez-faire, como a forma de organização mais eficiente e rejeita qualquer tipo de controle governamental, impostos ou regulamentos. Considera que a segurança e a justiça são serviços como quaisquer outros, e que um mercado competitivo pode fornecer esses serviços muito melhor do que um governo monopolista.34
Os defensores do anarcocapitalismo concebem a sua filosofia política enquanto parte da tradição anarquista, no entanto, diferente de outras vertentes anarquistas (socialistas), e na perspectiva de muitas destas, os anarcocapitalistas negam as possíveis formas de dominação existentes no capitalismo e no chamado "Livre Mercado".

A bandeira púrpura-negra reúne as cores do anarquismo e do feminismo.

Anarcofeminismo[editar | editar código-fonte]

Anarcofeminismo se opõe a todo o tipo de hierarquia. Entretanto, os anarca-feministas dedicam maior atenção à desigualdade existente entre os sexos. Os anarca-feministas acreditam que as mulheres constituem a classe mais explorada pelo capitalismo, porque seu trabalho doméstico e de reprodução é considerado sem valor econômico. A exploração e dominação da mulher é chamada por eles de patriarcado, o qual é o principal alvo de seu ativismo. Segundo eles e elas, a desigualdade entre os sexos é o principal entrave para que homens e mulheres da classe trabalhadora possam se unir e lutar pelos seus interesses comuns.
Anarca-feminismo se diferencia do feminismo por considerar que direitos conquistados dentro da sociedade capitalista serão sempre superficiais, visto que só poderão ser desfrutados pela classe dominante.
O termo Anarca-feminismo foi inventado durante a "segunda onda" do movimento feminista, ocorrida no final dos anos 60. Entretanto, o movimento é mais comumente associado a autoras do início do século XX, como Emma Goldman e Voltairine de Cleyre, bem como algumas autoras da "primeira onda", como Mary Wollstonecraft. Durante aGuerra Civil Espanhola, o grupo Mujeres Libres defendia idéias anarquistas e feministas.

Bandeira verde-negra, símbolo do ecoanarquismo.

Anarquismo verde[editar | editar código-fonte]

Anarquismo Verde, ou Ecoanarquismo, é uma corrente anarquista que defende, como qualquer outra corrente anarquista, um movimento contra a hierarquia e qualquer forma de autoridade social, mas que parte de um ponto de vista centrado na natureza e na sua relação com ela. A maior parte dos apologistas do anarquismo verde defendem uma perspectiva anticivilização, apontando para uma realidade humana sem hierarquia como tendo uma origem natural e biológica. O seu discurso distingue-se normalmente das outras correntes pela sua crítica à tecnologia, produto da lógica de domesticação da sociedade patriarcal, como sendo social e politicamente parcial.
O anarquismo verde defende assim uma relação estreita do homem com a natureza, em alternativa à economia da produção em massa onde ele desempenha uma pequena tarefa, reduzido ao trabalho desumano, na gigante máquina industrial, também referida como a megamáquina.

Anarquismo pós-esquerdista[editar | editar código-fonte]

Anarquismo pós-esquerdista procura se distanciar da esquerda tradicional - comunistassocialistassocial democratas, etc. - e escapar dos limites ideológicos em geral. Os pós-esquerdistas defendem que o Anarquismo perdeu força devido ao envolvimento com outros grupos de esquerda e à defesa de causas específicas (o movimento contra a guerra ou a energia nuclear, nos EUA; os sem-terra, no Brasil). Eles defendem uma síntese do pensamento anarquista, e um movimento revolucionário especificamente antiautoritário e desvinculado dos grupos de esquerda. As pessoas e grupos importantes associados ao Anarquismo pós-esquerdista incluem a revista Anarchy e Jason McQuinnBob BlackHakim Bey, entre outros.

Pós-anarquismo[editar | editar código-fonte]

O termo Pós-anarquismo foi criado por Saul Newman, e ganhou popularidade por seu livro De Bakunin a Lacan. Refere-se a um deslocamento teórico para a construção de uma síntese da teoria anarquista clássica e do pensamento pós-estruturalista. No entanto, para além do uso de Newman do termo, a expressão ganhou vida própria e hoje abarca o amplo espectro de ideias como o pósmodernismoautonomismosituacionismopós-colonialismo e o zapatismo. Por sua própria natureza, o pós-anarquismo rejeita ser um conjunto coerente de doutrinas e crenças, tornando difícil - senão impossível - determinar com qualquer grau de certeza aquilo que deve se incluir sob esta rubrica; de qualquer forma, os pensadores-chave associados à corrente incluem Saul NewmanTodd MayLewis CallGilles Deleuze e Félix Guattari.

Anarquismo insurrecionário[editar | editar código-fonte]

Anarquismo insurrecionário é uma vertente anarquista que defende a teoria e a prática revolucionária dentro do movimento anarquista, se opondo a organizações anarquistas formais como sindicatos e federações que se baseiam em programas políticos e congressos periódicos. Os anarquistas insurrecionários defendem também o emprego de táticas de ação direta (violenta e outras mais), organizações informais, incluindo pequenos grupos de afinidade e organizações massivas que incluam os explorados e setores excluídos da sociedade independente de sua adesão às idéias anarquistas.

Autarquismo[editar | editar código-fonte]

Autarquismo é uma filosofia criada por Robert LeFevre, que define a autarquia como autorregulação: "isto quer dizer que cada pessoa governa a si mesmo, e a mais ninguém". O Autarquismo rejeita o governo compulsório e defende o capitalismo privado.

Infoanarquismo[editar | editar código-fonte]

Infoanarquismo é uma vertente do anarquismo que abrange uma grande diversidade de grupos distintos que de diferentes maneiras se opõem às formas de propriedade intelectual, como copyright e patentes, e que também militam em prol da liberdade de conhecimento e informação para além das corporações capitalistas. Existem várias hipóteses sobre a criação do termo, um dos primeiros a utilizá-lo foi Ian Clark, o designer original e desenvolvedor da Freenet, em um artigo publicado na revista TIME em julho de 2000.
Muitos infoanarquistas usam redes P2P anônimas, como a FreenetEntropyTor ou I2P, para auxiliá-los na proteção do anonimato. Estas redes anônimas dificultam qualquer intenção de policiamento sobre o tráfico através da internet.

Socialismo Libertário de Mercado[editar | editar código-fonte]

Mutualismo, inicialmente concebido no século XIX, foi retomado no século XX, incorporando ideias da Economia moderna como a teoria da utilidade marginal. O livro de Kevin A. CarsonEstudos em Economia Política Mutualista, foi de grande importância para o tema, atualizando a teoria do valor-trabalho em resposta às propostas da Escola Austríaca. Os mutualistas contemporâneos estão entre aqueles envolvidos na Aliança da Esquerda Libertária e no Movimento de Cooperação Voluntária.Alguns são a favor doAgorismo, tendência anarquista fundada por Samuel Edward Konkin III, defende a contra-economia - o trabalho livre de impostos nos mercados negro e cinza e o boicote ao mercado regulado e taxado - como um caminho para a emergência de instituições privadas que possam competir com vantagem sobre as estatais.
Cristianismo Primitivo, Anarquismo Cristão
O cristianismo emergiu como um movimento de contestação ao domínio do Império romano. As práticas adotadas por Jesus e seus seguidores contrariavam os costumes e valores de sua época e rompiam com o elitismo judaico. Alguns anarquistas recorrem às primeiras comunidades cristãs, que fugiam do domínio de Roma e viviam em comunidades afastadas. Os primeiros cristãos eram avessos ao reino dos homens e não se submetiam às leis criadas por esses. Distanciavam-se das cidades em busca de uma vida simples, de forma que tudo era compartilhado entre eles, não existindo hierarquia e nem propriedade de bens dentro do grupo.
O anarquista russo Liev Tolstoi (1828-1910) aproximou o cristianismo de uma perspectiva libertária, dando início a uma nova corrente de pensamento denominada anarco cristianismo. O escritor russo era tomado por um ideal de pacifismo e de volta a natureza. Acreditava que o verdadeiro cristão não poderia servir ao Estado e que o patriotismo era um obstáculo para o homem livre. Fundou uma escola voltada para os filhos de camponeses, adotando uma pedagogia de livre experimentação. Era contra a atividade militar, um crítico assíduo da conscrição. Dizia que contra a repressão do Estado só havia uma arma: a insubmissão.
Tolstoi influenciou diversos homens no mundo todo. Entre os militantes anarquistas brasileiros, podemos encontrar Manuel Curvelo de Mendonça, autor do livro Regeneração; Maria Lacerda de Moura, antimilitarista, jornalista e professora adepta da pedagogia libertária; e o filósofo Mário Ferreira dos Santos.
O objetivo da pesquisa é problematizar a pertinência da religiosidade e da ética cristã em uma sociedade igualitária com base no cristianismo primitivo, realizando um breve mapeamento do anarquismo cristão no Brasil. O trabalho desenvolveu-se a partir de leituras comparadas, tendo como bibliografia básica algumas passagens bíblicas, livros de Liev Tolstoi e alguns registros de anarquistas brasileiros.
Anarquismo cristão (também conhecido como cristianismo libertário) com base nos ensinamentos de Jesus defende que a única autoridade legítima é Deus e repudia qualquer autoridade secular.1 Alguns anarquistas cristãos se opõem ao uso da violência tanto para ataque como para defesa.2 Contudo, vertentes libertárias como a dos taboritas, sob o comando militar de Jan Zizka, baseadas em passagens como Evangelho de Mateus 10:34, Evangelho de Lucas 22:36, Eclesiastes 3:1-10, entre outras, não hesitaram em fazer uso da força.
Os anarquistas cristãos se opõem a todo tipo de tirania local ou global, sugerem que há plena compatibilidade entre anarquismo ecristianismo, e argumentam que uma das razões pelas quais Jesus foi perseguido pelo governo romano, pelos líderes religiosos e peloSinédrio, foi porque foi visto como um anarquista, como uma ameaça ao status quo. Para eles, a liberdade é justificada espiritualmente através dos ensinamentos de Jesus, e que, na história, o desvio desses ensinamentos foi promovido principalmente por Constantino.
Entre outras coisas, Jesus foi perseguido por realizar curas no dia de sábado, o que segundo seus acusadores, violava a lei mosaica. Além disso, Ele se auto denominou Filho de Deus, o que os doutores da lei de Moisés afirmaram se tratar de uma heresia. E mais, Jesus foi julgado pelas leis de Roma e crucificado por soldados romanos. Ou seja: Jesus é um fora da lei; a lei da sua época foi a justificativa para a sua condenação e calvário. O Filho de Deus foi condenado pelo poder político.
Leon Tolstói (considerado anarquista por alguns críticos, apesar dele sempre negar tal fato), em seu livro O Reino de Deus está em vós, idealiza uma sociedade baseada na compaixão e em princípios não-violentos.2 3 A obra desse escritor russo influenciou Gandhi na luta pela independência da Índia e Martin Luther King nos Estados Unidos da América na luta pela emancipação de pobres, negros e mulheres. Tolstói acreditava que para a efetiva destruição do Estado bastava o não pagamento de impostos e a abstenção do serviço militar. Adin Ballou e Ammon Hennacy defenderam idéias semelhantes.
Jacques Ellul embora recomendasse a atitude de Jesus de seguir "como ovelha para o matadouro" como ideal para o cristão, não deixou de colaborar com a resistência francesa contra a ocupação nazista promovida por Adolf Hitler.
Os ideais do anarquismo cristão estão presentes nestes movimentos
Pensadores

Nenhum comentário:

Postar um comentário