terça-feira, 2 de setembro de 2014

Correntes de Pensamento Filosófico_Parte II: Idade Medieval

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Escolas Esotéricas de Filosofia na Idade Média:
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Portal do Ocultismo
Neopitagorismo é uma corrente filosófico-ocultista inspirada em Pitágoras, a partir do século I, como elementos do platonismo e também aristotélicos. É um sistema composto de princípios platônicosestoicosaristotélicos, dominados pelo misticismo pitagórico, por uma tendência à matemática, às ciências naturais e pelo simbolismo dos números. Floresceu em Alexandria.
Gnosticismo (do grego Γνωστικισμóς (gnostikismós); de Γνωσις (gnosis): 'conhecimento', (gnostikos): aquele que tem o conhecimento) é um conjunto de correntes filosófico-religiosas sincréticas que chegaram a mimetizar-se com o cristianismo nos primeiros séculos de nossa era, vindo a ser declarado como um pensamento herético após uma etapa em que conheceu prestígio entre os intelectuais cristãos.1 De fato, pode falar-se em um gnosticismo pagão e em um gnosticismo cristão, ainda que o pensamento gnóstico mais significativo tenha sido alcançado como uma vertente heterodoxa do cristianismo primitivo.
O gnosticismo foi inicialmente definido no contexto cristão embora alguns estudiosos supõem que o gnosticismo se desenvolveu antes ou foram contemporâneos do cristianismo, não há textos gnósticos até hoje descobertos que sejam anteriores ao cristianismo
O estudo do gnosticismo e do cristianismo primitivo da Alexandria receberam um forte impulso a partir da descoberta da Biblioteca de Nag Hammadi, em 1945.
Cabalalismo corrente judaico-ocultista (também conhecida Cabala, Kabbalah, Qabbala, cabbala, cabbalah, kabala, kabalah, kabbala) é uma sabedoria que investiga a natureza divina. Kabbalah (קבלה QBLH) é uma palavra de origem hebraica que significa recepção.
A Kabbalah — corpo de sabedoria espiritual mais antigo — contém as chaves, que permaneceram ocultas durante um longo tempo, para os segredos do universo, bem como as chaves para os mistérios do coração e da alma humana. Os ensinamentos cabalísticos explicam as complexidades do universo material e imaterial, bem como a natureza física e metafísica de toda a humanidade. A Kabbalah mostra em detalhes como navegar por este vasto campo, a fim de eliminar toda forma de caos, dor e sofrimento.
Alquimismo é uma corrente islâmico-ocultista, a prática antiga de Alquimia que combina elementos da QuímicaAntropologiaAstrologiaMagia,FilosofiaMetalurgiaMatemáticaMisticismo e Religião. Existem quatro objetivos principais na sua prática. Um deles seria a transmutação dos metais inferiores ao ouro; o outro a obtenção do Elixir da Longa Vida, um remédio que curaria todas as coisas e daria vida longa àqueles que o ingerissem. Ambos os objetivos poderiam ser notas ao obter a Pedra Filosofal, uma substância mística. O terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os homunculi. O quarto objetivo era fazer com que a realeza conseguisse enriquecer mais rapidamente (este último talvez unicamente para assegurar a existência dos mesmos, não sendo um objetivo filosófico). É reconhecido que, apesar de não ter caráter científico, a Alquimia foi uma fase importante na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados pela Química. A Alquimia foi praticada na MesopotâmiaEgito AntigoMundo IslâmicoAmérica Latina Pré-HistóricaEgitoCoreiaChina,Grécia ClássicaKiev e Europa, e mesmo entre os Aborígenes.
Escolas religiosas de Filosofia:
PaulT.jpgHá no Wikipedia artigos sobre Teologia
Patrística é o nome dado à filosofia cristã dos primeiros sete séculos, elaborada pelos Padres ou Pais da Igreja, os primeiros teóricos —- daí "Patrística" —- e consiste na elaboração doutrinal das verdades de fé do Cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos "pagãos" e contra as heresias.
Foram os pais da Igreja responsáveis por confirmar e defender a fé, a liturgia, a disciplina, criar os costumes e decidir os rumos da Igreja, ao longo dos sete primeiros séculos do Cristianismo. É a Patrística, basicamente, a filosofia responsável pela elucidação progressiva dos dogmas cristãos e pelo que se chama hoje de Tradição Católica.
Rabinismo é a corrente filosófico-religiosa do Judaísmo Rabínico, nome dado ao judaísmo tradicional, que aceita o Tanakh como revelação divina e a Torá Oral também como fonte de autoridade. Recebe este nome devido ao fato de dar grande valor aos ensinamentos rabínicos através dos tempos codificados principalmente no Talmud.
Suas principais ramificações são:
Algumas ramificações dão grande ênfase à parte mística do judaísmo:
Averroísmo é uma corrente filosófico-religiosa do Islamismo, um termo que pode se referir a dois movimentos que percorreram a escolástica do fim do século XIII: (a) a agitação suscitada pelas interpretações de Aristóteles feitas pelo filósofo islâmico Averroes e por suas ideias de reconciliação entre o aristotelismo e a fé islâmica; e (b) a tentativa de aplicar essas ideias nas tradições intelectuais latino-cristãs e judaicas, tal como manifesta em Siger de BrabanteBoécio de Dácia e Moisés Maimônides. O termo foi originalmente cunhado por Ernst Renan.
Avicenismo é a corrente filosófico-islâmica de Avicena e seus seguidores, sua obras incluem escritos sobre filosofia, astronomiaalquimiageografiapsicologia,teologia islâmica, lógicamatemáticafísica, além de poesia. Ele é considerado como o mais famoso e influente polímata da Era de Ouro Islâmica.
Monopsiquismo é a crença de que todos os seres compartilham uma e mesma alma (ou mente) eterna. O budismo e o averroísmo são doutrinas monopsiquistas.
Tomás de Aquino atacou especificamente a doutrina do monopsiquismo no seu livro De unitate intellectus contra Averroistas.
*Correntes filosóficas medieval:
Escolástica ou Escolasticismo (do latim scholasticus, e este por sua vez do grego σχολαστικός [que pertence à escola, instruído]) foi o método de pensamento crítico dominante no ensino nas universidades medievais europeias de cerca de 1100 a 1500. Não tanto uma filosofia ou uma teologia, como um método de aprendizagem, a escolástica nasceu nas escolas monásticas cristãs1 , de modo a conciliar a  cristã com um sistema de pensamento racional, especialmente o da filosofia grega. Colocava uma forte ênfase na dialética para ampliar o conhecimento por inferência e resolver contradições. A obra-prima de Tomás de AquinoSumma Theologica, é frequentemente vista como exemplo maior da escolástica.
Realismo filosófico é uma corrente da filosofia que enfatiza a completa independência ontológica da realidade em relação a nossos esquemas conceptuais, crenças e pontos de vista. Os adeptos do realismo filosófico tipicamente (mas não necessariamente) defendem que a verdade é uma questão de correspondência entre as nossas crenças e a realidade. O realismo filosófico pode ser adotado em relação a setores específicos da realidade, como, por exemplo, à existência de outras mentes, à existência do passado ou do futuro, dos universais, das entidades matemáticas (tais como os números naturais), das categorias morais, dos objetos macroscópicos da experiência cotidiana ou das entidades teóricas das ciências (como os quarks e os buracos negros).
Conceitualismo (português brasileiro) ou conceptualismo (português europeu) conceptualismo (AO 1945: conceptualismo ou concetualismo) junto com o realismo e o nominalismo propõe uma solução alternativa ao problema da existência dos universais. Para o conceitualismo, os universais são apenas conteúdos de nossa mente, inteligíveis ou conceitos, representações do intelecto que as deriva das coisas (universalia post rem) e dessas guarda alguma semelhança.
Nominalismo é a doutrina que não admite a existência do universal nem no mundo das coisas, nem no pensamento.  Surgiu na sua forma mais radical no século XI por intermédio de Roscelino de Compiègne. Esse atribuía universalidade aos nomes, daí a origem do termo. Tradicionalmente, a posição realista em epistemologia opõe-se à posição idealista – isto é, à doutrina de que os objetos físicos e os eventos do mundo exterior são de alguma forma construções do espírito humano. Contemporaneamente, o realismo se opõe ao antirrealismo, especialmente na filosofia da ciência.
Hilemorfismo, em Filosofia, é a teoria elaborada por Aristóteles e desenvolvida na filosofia escolástica, segundo a qual todos os seres corpóreos são compostos por matéria e forma. Tem grande impacto na antropologia filosófica.
*Correntes Teológicas-soteriológicas cristãs-medievais e renascentistas:
Agostinianismo é a corrente teológica platônica de Agostinho de Hipona, que diz que a salvação depende da graça divina, embora ela seja individual. Ninguém alcança a salvação por conta própria, pois somos imperfeitos e incapazes de nos auto-salvarmos.
Tomismo é a doutrina ou filosofia escolástica de São Tomás de Aquino (1225-1274), adotada oficialmente pela Igreja Católica, e que se caracteriza, sobretudo pela tentativa de conciliar o aristotelismocom o cristianismo. Procurando assim integrar o pensamento aristotélico e neoplatônico, aos textos daBíblia, gerando uma filosofia do Ser, inspirada na , com a teologia científica.
pelagianismo é a teoria teológica cristã, atribuída a Pelágio da Bretanha. Sustenta basicamente que todo homem é totalmente responsável pela sua própria salvação e portanto, não necessita da graça divina. Segundo os pelagianos, todo homem nasce "moralmente neutro", sendo capaz, por si mesmo, sem qualquer influência divina, de salvar-se quando assim o desejar. Uma das grandes disputas durante a Reforma protestante versou sobre a natureza e a extensão do pecado original.
Semipelagianismo é a teoria teológica cristã que trata principalmente sobre a salvação. Ensina basicamente que o ser humano é salvo exclusivamente por Deus mediante a graça, mas que a salvação partiria somente da inciativa da boa vontade no coração do homem para com Deus. Isto é, o homem precisa dar o primeiro passo em direção a Deus e então Deus irá completar o processo da salvação do homem. Esta teoria foi considerada herética pela igreja cristã no Concílio de Orange. O semipelagianismo deriva de outra teoria teológica cristã conhecida como pelagianismo, também considerada herética.
Monergismo significa na teologia cristã a teoria de que o Espírito Santo sozinho pode atuar num ser humano e propiciar a conversão. Em uma manifestação simplificada o monergismo afirma que a salvação emana toda ela de Deus, opondo-se ao sinergismo, o qual afirma que Deus atua parcialmente e que a totalidade da salvação também depende da vontade de cada ser humano para completar a obra divina e com isso unir-se a Deus de maneira deliberada. Segundo o monergismo a um pecador é concedido o perdão quando da morte de Jesus e por isso estaria implícita a comunhão com o Cristo, e a fé em Jesus pelo Espírito Santo. Assim, para uns a santificação viria instantaneamente, ou para outros como algo progressivo. Mas segundo o monergismo a santificação advém inteiramente de Deus, dentro do conceito de graça irresistível.
Sinergismo significa na teologia cristã a teoria de que o homem tem algum grau de participação na salvação, ou seja, é responsável pela sua salvação ou perdição. Os pais da igreja grega dos primeiros séculos do cristianismo e muitos dos teólogos católicos medievais eram sinergistas. Philip Melanchthon, companheiro de Lutero na reforma alemã, era sinergista, embora o próprio Lutero não fosse.
O oposto do Sinergismo é o monergismo, que corresponde à teoria de que o homem não tem nenhuma responsabilidade em sua própria salvação, sendo salvo ou condenado exclusivamente pela decisão soberana de Deus.
Os pensadores cristãos de diversas épocas desenvolveram diferentes formas de sinergismo, tais como o pelagianismo, o semipelagianismo e o sinergismo arminiano, entre outros.
Luteranismo é um ramo do Cristianismo Ocidental, fundado por Martinho Lutero, pioneiro da Reforma da Igreja Católica na Alemanha, a partir de 1517, sendo sua orientação teológica a base doutrinária de todas as Igrejas Luteranas espalhadas pelo mundo. Traz, no período do Renascimento, a Reforma necessária para as novas teorias soteriológicas: o Protestantismo.
Arminianismo (também chamado tradição reformada arminiana, a fé reformada arminiana, ou teologia reformada arminiana) é uma escola de pensamento soterológica de dentro do cristianismo protestante, baseada sobre ideias do teólogo reformado holandes Jacobus Arminius (1560 - 1609) e seus seguidores históricos, osRemonstrantes. A aceitação doutrinária se estende por boa parte do cristianismo desde os primeiros argumentos entre Atanásio e Orígenes, até a defesa de Agostinho de Hipona do "pecado original."
Sinergismo arminiano ao contrário do semipelagianismo e do pelagianismo, o sinergismo arminiano afirma a total depravação do homem em seu estado natural. De fato, com relação à depravação total, não há diferença entre o calvinismo e o arminianismo. O homem é totalmente incapaz, até mesmo, de desejar se aproximar de Deus. Para Armínio, a salvação é pela graça somente e por meio da fé somente. Mesmo para dar os primeiros passos em direção a Deus o homem precisa da graça preveniente, que foi tornada disponível a todos os homens graças à obra redentora de Jesus Cristo. Portanto, a participação do homem em sua própria salvação consiste apenas em não resistir a Deus. Todavia, nenhum homem nasce com essa capacidade de não resistir à Deus, já que todos nascem totalmente depravados, com sua natureza corrompida devido ao pecado de Adão. É a graça preveniente, outorgada por Deus a todos os homens, que restaura neles essa capacidade de escolherem a Deus, se quiserem.
Portanto, para Armínio e os chamados "arminianos do coração", entre os quais podem-se citar Simon Episcopius, John Wesley, John Miley, Richard Watson, William Burton Pope e Ray Dunning, nenhum homem nasce com o livre-arbítrio, ou seja, a livre capacidade de decidir aceitar a salvação oferecida por Deus. É exatamente neste ponto que o sinergismo arminiano clássico se diferencia do pelagianismo e do semipelagianismo. Ao contrário, para Armínio, é a graça preveniente que restaura em todos os homens essa capacidade. Portanto, a expressão "livre-arbítrio", tão comumente associada à teologia de Armínio, deve ser entendida como "arbítrio liberto" ou "vontade liberta" pela graça preveniente, capacitante e cooperante.
Alguns teólogos conhecidos como arminianos desviaram-se das idéias originais de Armínio e passaram a defender posições pelagianas e semipelagianas. São os "arminianos da cabeça", que seguiram as idéias do holandês Philip Limborch. Devido a esse fato, a teologia arminiana é comum e erroneamente associada ao pelagianismo e ao semipelagianismo.
Calvinismo (também chamado de Tradição ReformadaFé Reformada ou Teologia Reformada) é tanto um movimento religioso protestante quanto uma ideologia sociocultural com raízes na Reforma iniciada por João Calvino em Genebra no século XVI. A tradição Reformada foi desenvolvida, ainda, por diversos outros teólogos como Martin BucerHeinrich BullingerPietro Martire Vermigli e Ulrico Zuínglio. Apesar disso, a fé Reformada costuma levar o nome de Calvino, por ter sido ele seu grande expoente. Atualmente, o termo também se refere às doutrinas e práticas das Igrejas Reformadas1 . O sistema costuma ser sumarizado através dos Cinco pontos do calvinismo, elaborados como uma resposta ao Arminianismo.

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