Teóricos da Conspiração

Há várias teorias da conspiração, assim como há vários teóricos da conspiração. Cada um da um ponto de vista diferente com relação as pistas deixadas pela Conspiração, formulando teorias diferentes de acordo com as visões de mundo diferentes. Cada doutrina forma uma linha de pensamento diferente dentro do Anti-conspiracionismo. Existiram muitos tipos de teóricos da conspiração, e nem todos eram verdadeiros anti-conspiracionistas, pois como comentado anteriormente, existe os falsos anti-conspiracionistas, ou seja, o Pseudo-Anticonspiracionismo. Alguns foram apenas analistas das teorias da conspiração, ou seja, apenas estudaram a Teoria da Conspiração mas não significava que acreditassem nelas, que concordassem com elas, que fossem a favor, ou que as aceitavam como verdadeiras.
Teóricos da conspiração anti-maçônicos:
Augustin Barruel

nascido em Villeneuve-de-Berg, Ardèche em 2 de outubro de 1741 e morto em Paris em 5 de outubro de 1820, foi um padre jesuíta, jornalista e polemista francês e católico fundamentalista. Ele afirmou que a mão da Maçonaria esteve na origem da Revolução Francesa(1789), em seu livro Mémoires pour servir à I'histoire du Jacobinisme, que apareceu em quatro volumes entre 1797 e 1799. O trabalho foi um grande sucesso e foi traduzido para muitas línguas e reproduzidos várias vezes. Colocando o Jacobinismo como o centro das ações conspiratórias acusa os liberais de conspirarem contra o Cristianismo pelo fato de quererem derrubar a Monarquia que em sua maioria era Teocrática. Barruel alegava que os Illuminati da Baviera, fundado primeiramente em Maio de 1776 por Adam Weishaupt teria se infiltrado na Maçonaria para levar a cabo esse plano secreto para subverter as monarquias da Europa e a religião Cristã (especialmente a Igreja Católica). Suas teorias são semelhantes, mas independentes do seu contemporâneo John Robison.
John Robison

nasceu em Boghall, West Lothian, na Escócia em 4 de fevereiro de 1739 e morto em 30 de janeiro de 1805; foi um físico escocês, inventor e autor de teorias conspiratórias. Era professor de Filosofia na Universidade de Edimburgo.
Sendo ele próprio um ex-maçom, que tinha sido iniciado em Liège, denunciou a Conspiração Illuminati-maçônica contra os governos estabelecidos na Europa, em seu livro Proofs of a Conspiracy against all the Religions and Governments of Europe, carried on in the Secret Meetings of Free-Masons, Illuminati and Reading Societies, etc., collected from good authorities em 1797. Suas teorias são semelhantes, mas independentes do seu contemporâneo o abade Augustin Barruel.
De acordo com Robison, as estruturas da Maçonaria foram infiltradas pelos jesuítas e, especialmente, pelos illuminati da Baviera que estão utilizando a sociedade dos maçons, para promover suas intenções subversivas contra os governos e as religiões da Europa principalmente após a Revolução Francesa, que teria ocorrido por obra de uma conspiração maçônica e illuminati. Para ele, os Illuminati estavam dispostos a substituir todas as religiões e nações por um governo mundial único.
Foi no fim da vida que Robison veio a se tonar um teórico da conspiração entusiasta, publicando Provas de uma conspiração em 1797, alegando uma intriga clandestinagem Illuminati pela Maçonaria no seu livro que tem o título traduzido de as Provas de uma Conspiração contra todas as Religiões e Governos da Europa, realizado em segredo nas reuniões de Leitura de Maçons, Illuminati e Sociedade. Robison e o padre francês Abbé Barruel, desenvolveram suas teorias independentemente um do outro, mas com opiniões semelhantes, que os illuminati tinham se infiltrado na Maçonaria Continental, levando aos excessos da Revolução Francesa. Em 1798, o Reverendo GW Snyder, enviou a Robison um livro de George Washington para o seu pensamento sobre o assunto no qual ele respondeu a ele em uma carta, a carta, ao reverendo Gw Snyder(em 24 de outubro de 1798). Embora Robison apontava uma conspiração jesuíta anterior, que influencia a conspiração illuminati-maçônica ele não se demonstrava necessariamente contra o Catolicismo.
Teóricos da conspiração da época Moderna como Nesta H. Webster e Willian Guy Carr, acreditara que o livro que Robison descreveu, que os illuminati poderia ter iniciado apenas como um modelo para subversão das organizações, de outra forma benigna, de grupos radicais ao longo dos séculos XIX e XX. Tal Brooke, editor do Spiritual Counterfeits Project, comparou os pontos de vista de Provas de uma conspiração, com os encontrados do Carrol Quigley, Tradegy and Hope - Tragedia e Esperança (publicado por Macmillan Publishers, 1966). Brooke sugere que, a Nova Ordem Mundial, que acreditava Robison por Adam Weishaupt (fundador dos Illuminati) teve, em parte, se tinha concretizado através da infiltração da Maçonaria, e que agora serão finalizadas por aqueles que detêm o controle sobre o o sistema bancário internacional, como por meio dos bancos dos Rothschilds, Federal Reserve, FMI e Banco Mundial.
William James Guy Carr

Comandante Carr, nascido em 2 de junho de 1895 na Inglaterra e falecido em 2 de outubro de 1959 em Ontário foi um oficial naval canadense e escritor de teorias da conspiração anti-maçônicas. Apesar de suas experiências de gurra naval é mais lembrado atualmente como um teórico da conspiração. Carr escreve a partir de uma perspectiva cristã. Também foi o autor de livros famosos sobre guerra submarina inglesa, bem como um palestrante popular.
Antony Cyril Suton

(14 de fevereiro de 1925 - 17 de junho de 2002) foi um economista, historiador e autor britânico.
Dr.Anthony Sutton é considerado o maior estudioso da Ordem de Skull&Bones, a fase contemporânea dos Illuminati, também chamada de "Brotherhood of Death" (Irmandade da Morte), ou simplesmente The Order, porque essa é a ordem central de toda a Conspiração. Investigou detalhadamente a relação entre a sociedade secreta Sull&Bones com o advento da Nova Ordem Mundial.
Teóricos da conspiração mistico-ocultistas:
Nesta Webster

Nesta Helen Webster ou Srª Arthur Webster,(24 de agosto de 1876_16 de maio de 1960) foi uma polêmica historiadora, ocultista e autora inglesa, além de ser uma teórica da conspiração anti-comunista e anti-sionista também reviveu teorias da conspiração sobre os maçons-illuminati. Ela argumentou que os membros dessa sociedade secreta foram ocultista, planejando uma dominação mundial comunista, utilizando a ideia da cabala judaica, os maçons e jesuítas como uma cortina de fumaça. Webster envolveu em suas teorias o Sionismo, o Bolchevismo e o "poder oculto" da Maçonaria como responsáveis pela Conspiração. Segundo ela, a subversão internacional incluiu a Revolução Francesa, Revolução de 1848, a Primeira Guerra Mundial, e a Revolução Bolchevique de 1917. Isto significava que a sociedade secreta alemã Illuminati, que foi proibida desde 1786, tinha infiltrado na Maçonaria de toda a França - uma opinião que foi generalizada uma vez nas publicações de John Robison e Augustin Barruel. Webster sublinhou que foi a estes primeiros, que essas relações foram reveladas.
Em 1920, Webster foi uma dos autores que contribuíram escrevendo o The Jewish Peril, uma série de artigos no Morning Post de Londres, centrado nos Os Protocolos dos Sábios de Sião. Estes artigos foram compilados e publicados no mesmo ano, em um livro sob o título de The Cause of World Unrest. Ela foi citada respeitosamente por Winston Churchill(primeiro-ministro do Reino Unido), "Este movimento entre os judeus...como Mrs.Webster, tem mostrado tão habilmente, [desempenhou] uma parte definitivamente reconhecível na tragédia da Revolução Francesa"
Webster afirmou que a autenticidade dos Protocolos dos Sábios de Sião era uma questão aberta. A sua posição em 1924, "Contrariamente às afirmações de alguns escritores, nunca afirmei minha crença na autenticidade dos protocolos, mas sempre é tratado como uma questão totalmente aberta".
Ela também acreditava que foi uma condessa em uma vida anterior, que foi guilhotinada pelos revolucionários franceses. Webster se envolveu em vários grupos de direita, em um momento ela foi um membro da Unirão Britânica de Fascistas. Ela afirmava a necessidade do Fascismo na Grã-Bretanha, apoiou a perseguição dos judeus na Alemanha nazista e exaltou Hitler, o único capaz de parar a "conspiração judaica mundial".
Adolf Hitler

Hitler também é por vezes considerado um teórico da conspiração anti-semita pelo fato de usar de suas teorias etnocêntricas e do Protocolos dos Sábios de Sião a seu favor, apontando assim uma "conspiração judaica", suas teorias baseadas nas Teorias da Conspiração facilitou para que houvesse um grande número de adeptos em sua doutrina racista, o Nazismo. Mas Hitler era um conspiracionista, ele fazia parte da Conspiração, a unica diferença é que ele queria ser maior do que os próprios conspiradores, criando uma doutrina Pseudo-anticonspiracionista ele podia ter seus próprios seguidores independente da Conspiração verdadeira e ao mesmo tempo apontando uma falsa conspiração. Hitler perseguiu a Maçonaria como parte da "conspiração judaico-sionista e comunista", ou seja, ele perseguiu uma falsa conspiração e ao mesmo tempo tentou derrubar a Conspiração verdadeira. Hitler chegou a falar sobre os Illuminati:"E há outra humanidade, que não passa de uma aparência, que não merece esse nome, e que sem dúvida surgiu no planeta em épocas inferiores e sombrias em que, após o desmoronamento do satélite, imensas partes do planeta não passavam de desertos lamacentos. Foi sem dúvida criada com seres rastejantes e hediondos; manifestações de vidas em decadência. Os illuminatis, bilderbergs e semelhantes não são homens, no verdadeiro sentido da palavra. Nascidos após a derrocada da lua terciária, por mutação brusca, como que por uma força vital inferior, essas criaturas (particularmente os illuminatis) imitam o homem e invejam-no, mas não pertencem a espécie. Eles estão tão afastados de nós como as espécies animais, da verdadeira espécie humana. Não é verdade que eu considere o illuminati um animal. Ele está muito mais afastado dos animais do que nós. Exterminá-los não é, portanto, cometer um crime contra a humanidade: o illuminati não faz parte da humanidade. É um ser estranho a ordem natural"
Existem entre outras alegações sobre o governo de Hitler e sobre o fato dele ser parte da Conspiração e não acatar a vontade dos Illuminati. Afinal o objetivo dos Illuminati é criar um governo mundial para o "deus" deles, o Anti-Cristo; enquanto o objetivo de Hitler era ser um deus, o que o levava a busca pelo Ocultismo mistico-nazista, no seu governo ele tinha que ser o centro das atenções, era o Hitlerismo. O conflito entre o individualismo conspiratório e a Conspiração no geral enfraquecia ambos os lados. Por isso grandes ditadores que tentaram conquistar o mundo como Júlio César, Napoleão Bonaparte e o próprio Adolf Hitler não foram bem sucedidos. Por outro lado eles atrasavam os planos conspiracionista, impedindo que se institui-se precocemente a NOM.
Roberto Anton Wilson

nascido na cidade de Nova York, 18 de janeiro de 1932 - 11 de janeiro de 2007, foi um escritor, filósofo, psicólogo, futurista, anarquista e pesquisador das teorias da conspiração estadunidense.
Seu trabalho mais conhecido, "The Illuminatus Trilogy" (sem publicação em português), em co-autoria com Robert Shea, foi divulgado como "um conto de fadas para paranoicos", e examinou com bom-humor a "paranoia americana sobre conspirações". Wilson jamais levou à sério as Teorias da Conspiração apenas as analisou dando um ponto de vista crítico e sarcástico. Wilson era um Agnóstico, não tinha dogma especifico e tomava os assuntos relacionados a Conspiração de forma irônica. Muito do seu material como escritor surgiu a partir de cartas enviadas à revista PlayBoy enquanto ele e Shea trabalharam lá como editores do fórum da PlayBoy. Embora nunca mais tenham trabalhados juntos no mesmo nível, Wilson continuou a expandir sua carreira de escritor em temas como o do livro "Illuminatus".
Em Cosmic Trigger (1977), no Brasil "O gatilho cósmico_O derradeiro segredo dos Illuminati", ele examinou o Discordianismo, Sufismo, Futurologia, Zen-Budismo, o Ocultismo Crowleiano e o místico Georg Ivanovitch Gurdjieff, os Illuminati e a Maçonaria, Yoga, e outras filosofias esotéricas e contracultura. Ele defendeu o modelo dos oito circuitos da consciência de Timothy Leary e a engenharia neurosomática/linguística em seu trabalho Prometheus Rising(1983, revisado em 1997), no Brasil A ascensão de Prometeus e Quantum Psychology_Psicologia Quântica (1990), livros contendo técnicas e práticas para que uma pessoa se liberte de seus "túneis de realidade".
Ironicamente, considerando as críticas e caricaturas que fazia da New Age_Nova Era, seus livros podem ser encontrados em livrarias especializadas em material da New Age(Nova Era). Wilson advertia iniciantes sobre práticas ocultistas, pois se se apressar em tais práticas pode ti deixar "doidão", ao invés de ir diretamente à tais práticas recomendava iniciar uma Programação Neurolinguística, Zen-budismo, meditação básica,etc., antes de progredir para atividades mais potencialmente perturbadoras. Wilson escreveu artigos para a revista de vanguarda cyberpunk , chamada Mondo2000. Escreveu com codinomes diferentes sobre os Illuminati, os qual ele dizia ter ressuscitado nos anos 60.
Teóricos da conspiração ufologistas:
Sergio O. Russo

É um escritor brasileiro do Rio de Janeiro. É mais um ufólogo místico do que um teórico da conspiração propriamente dito, mas os temas trabalhado por ele incluem temas histórico-culturais importante para compreender um pouco mais sobre as sociedades secretas conspiracionistas e entender teorias como a dos raelianos e demais teorias conspiratórias e teorias  ufologistas. Escreve na linha de escritores como Charles Berlitz. É autor de uma série de livros populares nos anos 80 e 90 da Coleção do Realismo Fantástisco publicado pela Ediouro(Editora Tecnoprint). Esses livros eram de apelo popular e logicamente de custo baixo. Segundo ele mesmo em sua página pessoal é pesquisador sobre a temática do "realismo fantástico" há 35 anos. É autor de 10 livros (7 obras impressas e 3 livros eletrônicos) versando sobre o assunto. Às vezes seus livros são categorizados como Esoterismo, ficção científica, pseudociência, teorias conspiratórias, entre outras. A maior parte de sua obra está hoje fora de catálogo.
Escreve para vários websites como o Sobrenatural. Segundo o próprio autor num programa de rádio, Debates Culturais na Rádio Livre que foi ao ar dia 25 de dezembro de 2010, cada livro seu vendeu cerca de 300.000 cópias em 10 anos.
Bob Lazar

Robert Scott Lazar (Coral Gables, 26 de janeiro de 1959), também conhecido por Bob Lazar, é um físico norte-americano que se notabilizou pela polêmica causada nas discussões sobre OVNIs acerca da Área 51, sua visão conspiratória é cético-raeliana. Lazar alega ter trabalhado de 1988 a 1989 como físico em uma área chamada S-4, localizada perto de Groom Lake, Nevada, próximo à Área 51. De acordo com Lazar, S-4 servia como um esconderijo militar para o estudo de discos voadores extraterrestres (que na verdade é o projeto sino de origem nazista). O físico diz ter visto nove discos diferentes lá. Ele também fornece detalhes sobre o modo de propulsão das naves.
David Icke

É um teórico da conspiração, que assim como Bob Lazar, segue uma linha mística das Teorias da Conspiração, mas também com uma visão raeliana, por isso destaca-lo como teórico da conspiração ufologista, embora não trabalhara diretamente na areá da ufologia.
Foi um escritor e orador britânico, que se dedicou, desde 1990, a pesquisar sobre "quem e o que está realmente controlando o mundo". Anteriormente, foi um jogador de futebol profissional, repórter, apresentador de programa de esportes, e porta-voz do Partido Verde da Inglaterra e dos País de Gales. Já publicou 20 livros que explicam suas ideias, pensamentos e visões.
Icke desenvolveu uma visão mundial tanto política quanto moral, que combina espiritualidade com uma denúncia apaixonada daquilo que ele percebe como tendências totalitárias e orwellianas no mundo moderno, uma posição que foi descrita como "Conspiracionismo da nova era".
No cerne das teorias de Icke está a visão de que o mundo é comandado por um grupo secreto chamado "Elite Global" ou "Illuminati", os quais relacionou com Os protocolos dos Sábios de Sião, no qual o tendenciava a uma visão anti-semita. Em 1999, publicou The Biggest Secret, no qual disse que os Illuminati são uma raça de humanoides reptilianos, incluindo Georg W. Bush, Rainha Elizabeth II, Kris Kristofferson e Boxcar Willie.
Teóricos da conspiração antinomianistas:
A Tríade antinomianista

No Anti-conspiracionismo cético-ateu eles são os clássicos da Teoria da conspiração, foram: Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln. Eles três que criaram a obra The Holy Blood and the Holy Grail(O Santo Graal e a Linhagem Sagrada) que influenciou o autor Dan Brown em seus romances fictícios de conspiração, como O Código Da Vinci de 2003.

O Santo Graal e a Linhagem Sagrada foi publicado originalmente pela primeira vez em 1982 por Jonathan Cape em Londres. A continuação do livro, chamado The Messianic Legacy foi publicado em 1987. Um dos livros, de acordo com os autores, influenciou o projeto L´Or de Rennes (mais tarde publicado como Le Trésor Maudit), escrito em 1967 por Gerard de Sede, com a colaboração de Pierre Plantard.
Neste livro, os autores apresentam a hipótese de que o Jesus histórico se casou com Maria Madalena, tiveram um ou mais filhos, e que as crianças ou os seus descendentes emigraram para a atual região sul da França. Uma vez lá, eles se envolveram com as famílias nobres que acabariam por tornar-se a dinastia merovíngia, cuja pretensão especial para o trono da França é defendida hoje por uma sociedade secreta chamada Priorado de Sião.
Desde a sua publicação tornou-se um best-seller internacional, The Holy Blood and the Holy Grail despertou o interesse de um número de ideias relacionadas com a sua tese central. A resposta dos historiadores profissionais e acadêmicos de áreas afins foi universalmente negativa. Argumentaram que a maior parte dos créditos antigos, mistérios e teorias conspiratórias apresentadas como fatos são pseudo-históricas. No entanto, essas ideias foram consideradas blasfemas suficiente para que o livro fosse proibido em alguns países de maioria católica, como as Filipinas, por causa do seu caráter anti-cristão e anti-semita.
Teóricos da conspiração fundamentalistas religiosos:

Pat Robertson

Marion Gordon "Pat" Robertson(22 de março de 1930), pastor pentecostal, advogado e ex-candidato à presidência da República do EUA.
Pat Robertson, junto com Jerry Falwell disse que os ataques de 11 de Setembro foram "juízos da ira divina contra os homossexuais, ateus e liberais". Afirmou que a sequencia de desastres naturais são um sinal da volta de Jesus, para iniciar uma "Nova Era". Robertson também defende o Criacionismo, chegando a condenar a cidade de Dover por não ter aceitado o ensino de Criacionismo nas escola públicas. Tembém condenou o Feminismo dizendo que é "matar os seus filhos, praticar feitiçaria, destruir o Capitalismo e tornarem-se lésbicas". Embora tenha sido muito criticado, ele se referia não ao feminismo clássico e sim ao feminismo radical.
Jerry Falwell

(11 de agosto de 1933 - 15 de maio de 2007) foi um pastor cristão fundamentalista dos Estado Unidos e um Televangelsita.
Jerry Falwell ficou conhecido internacionalmente entre 1998 e 1999, ao denunciar Tinky Winky, um dos personagens do Teletubbies, como sendo um símbolo gay, já que o criador do personagem era homossexual. Causou polêmica também ao defender o apedrejamento como punição para o adultério e o retorno da escravidão.

Charles Coughlin

Charles Edward Coughlin(25 de outubro de 1891 - 27 de outubro de 1979) Foi um sacerdote da Igreja Católica, nascido no Canadá e padre em Royal Oak.
Ele foi um teórico da conspiração católico e anti-semita, foi um dos primeiros líderes políticos a usar rádio para atingir um público de massa, como possivelmente 30 milhões de ouvintes sintonizados à suas transmissões semanais durante a década de 1930. No início de sua carreira Coughlin era um defensor de Franklin D. Roosevelt e seus primeiros lierais do New Deal, que se opunha aos conservadores. Mais tarde se tornou um crítico severo de Roosevelt porque ele era muito amigo dos banqueiros. Em 1934, ele anunciou uma nova organização política chamada União Nacional para a Justiça Social. Ele escreveu uma plataforma propondo reformas monetárias, a nacionalização de grandes indústrias e ferrovias, e a proteção dos direitos do trabalho. A associação correu para os milhões de pessoas, que se assemelha ao Populismo da década de 1890.
Após insinuados ataques aos banqueiros judeus, Coughlin começou a usar seu programa de rádio para emitir o anti-semitismo, e mais tarde falava que se devia suportar pelo menos algumas das políticas de Adolf Hitler e Benito Mussolini. As transmissões têm sido chamado de "uma variação da agenda fascista aplicado à cultura americana". Seus temas principais eram mais político-econômicos do que religiosos, com seu slogan de Justiça Social, primeiro com, e mais tarde contra, o New Deal. Muitos bispos norte-americanos, bem como o Vaticano queria que ele silenciasse, mas foi a administração Roosevelt que finalmente forçou o cancelamento de seu programa de rádio e proibiu a divulgação através do correio de seu jornal, a Justiça Social.
Coughiln disse que o Comunismo, o Socialismo e o Sionismo eram parte de uma conspiração satânica, e publicou em seu jornal uma reimprenssão do texto anti-semita "Os Protocolos dos Sábios de Sião". Embora fosse anti-comunista criticou o capitalismo por ser muito ganancioso, fazendo as pessoas verem o comunismo como uma ideologia atrativa. Um de seus lemas era "Menos cuidado para internacionalismo e mais preocupação para a prosperidade nacional". Coughlin, um nacionalista exaltado não deixava de demonstrar simpatia pelo fascismo e o governo de Hitler e Mussolini, afirmava que a Revolução Russa era puramente judaica,que o Bolchevismo era um Sionismo disfarçado, disse que "Não pode haver dúvida de que a Revolução Russa...foi lançada e fomentada por distinta influencia judaica."

Richard Williamson

(Londre, 8 de Março de 1940). Converteu-se do Anglicanismo se tornando bispo católico tradicionalista que havia sido excomungado pelo Papa João Paulo II por ter sido sagrado de forma válida, porém ilícita (sem consentimento e mandato pontifício) incorrendo em excomunhão automática, a qual foi revogada a 24 de janeiro de 1988, com a Fraternidade Sacerdotal São Pio X.
Williamson é conhecido pelas suas opiniões polêmicas. Adepto do Nagacionismo do Holocausto, que nega os números inflados de judeus mortos durante a Segunda Guerra Mundial. Ele exprimiu essas opiniões em várias ocasiões. Defende publicamente a veracidade dos "Protocolos dos Sábios de Sião", e que os ataques de 11 setembro de 2001 nos Estados Unidos foram perpetrados pelo próprio governo americano, crê numa conspiração judaico-maçônica mundial.